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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dançando por aí...

Boa noite, pessoas lindas!

Hoje foi dia de sair dançando e fuçando por aí. Dizem que a curiosidade matou o gato, mas nesse caso, a curiosidade nos abre novos horizontes e nos traz novas informações. E como já sabemos, informação é tudo de lindo nessa vida! A atividade dessa semana foi analisar os blogs antigos de nossos dedicados colegas que já fizeram a matéria de Diplomática e Tipologia Documental.

Como estava falando agorinha, a importância da informação nos dias de hoje é imensurável. Quem tem informação, tem poder. Pensando nisso, o primeiro post que eu achei interessante analisar foi o do blog SIGILO EXPOSTO, que trata sobre a lei 12.527/2011, a nossa querida Lei de Acesso à Informação. Post disponível Aqui.

O post fala sobre a Lei de Acesso à Informação e suas limitações necessárias para que ela seja aplicável na sociedade. Em seu art. 5º, fala que "É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação".
E quem deve gerenciar esta informação? Obviamente, somos nós arquivistas e gestores da informação. Esta lei é de extrema importância para nossa profissão, pois regulamenta a transparência de nosso principal objeto de trabalho. Isso significa que, cada vez mais, a visibilidade da nossa profissão vai aumentando, seremos mais reconhecidos e requisitados nos órgãos e entidades do poder público.

O segundo post selecionado foi do blog DIPLOMÁTICA EM PERFORMANCE, que fala sobre a fotografia como prova (Post Aqui)
Na verdade, essa foi a publicação sobre o tema da oficina do grupo. O assunto se identifica muito com o tema do nosso blog: A dança. As meninas do grupo Diplomática em performance comentaram sobre a importância da fotografia como documento de arquivo, quando encaixada em seu contexto de produção. Como já foi falado aqui no nosso blog, uma das formas de se documentar a dança, é a imagem. Tanto a imagem estática, quanto em movimento são formas de se registrar os diversos movimentos corporais, que são únicos de cada pessoa e em cada momento vivenciado por elas. Isso se deve ao fato de que a fotografia é capaz de transmitir e preservar aspectos representados de maneira mais aparente do que se colocados em forma textual.
Este post também nos remete ao conceito de documentos não convencionais, já trabalhado em sala de aula e no blog, e a importância que eles têm na constituição de um arquivo.

Por fim, o terceiro blog escolhido foi de 02/2012, o ARQUIVO NEWS. O post (clique aqui) apresenta uma discussão sobre a nova era dos documentos digitais, a redução de gastos de espaço físico e de verbas com documentos em suporte papel, e traz o vídeo de uma reportagem da globo, sobre a digitalização de processos no fórum de Jundiaí - SP.
No blog, é citada a Lei 12.682/2012, que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos. Além de ressaltar a importância da autenticidade, em seu art. 3º, podemos ver também, que é citado como sinal de validação dos documentos digitais, o ICP - Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras). Este certificado é aceito como assinatura digital e reconhecido como sinal de autenticação do documento (assim como uma assinatura em um documento físico).
Um ponto importante que é ressaltado no blog é a falta de planejamento antes da implantação de um sistema capaz de gerenciar documentos digitais. Vê-se que não há preocupação com a organização dos documentos. Então, o grupo Arquivo News faz uma reflexão sobre a realidade da situação, se este novo sistema proporciona uma economia real de recursos e finaliza o post com uma possível solução para o problema: segundo eles, analisar diplomática e tipologicamente e definir séries documentais para que haja a elaboração do plano de classificação (recurso essencial para a recuperação da informação).
Muitos conceitos importantíssimos para a Arquivologia foram trabalhados neste post. A discussão sobre a implantação de processos digitais em órgãos públicos é uma das mais polêmicas hoje. A preservação e a recuperação da informação em meios eletromagnéticos é trabalhada de forma cautelosa para que seja, cada vez mais viável a evolução da gestão de documentos digitais.

Mas, isto é assunto para um novo post para nossos lindos dançarinos...

Natália Elisa Lucchetti
13/0127949

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Duplicidade e Espionagem

Na aula passada, dia 11/09, assistimos ao filme Duplicity, escolhido pelo professor André, para compor uma das atividades dessa semana. Durante o filme, fomos encarregados de observar documentos inseridos na narrativa, para posteriormente identificar seus sinais de validação, a autenticidade e a veracidade destes documentos escolhidos.

Imagem retirada da internet (Link aqui)

 Antes de começarmos a falar do filme, vamos contextualizar um pouco...
 
Os conceitos de autenticidade e veracidade são facilmente confundidos, mas nós, as Arqlindas, não deixaremos nossos queridos leitores dançando sem repassar a coreografia.

Vamos começar com o conceito de autenticidade. Segundo Duranti, um documento diplomaticamente autêntico é aquele que foi escrito de acordo com o tempo e lugar indicados e assinados pelas pessoas juridicamente competentes para a sua criação. A autenticidade pode ser compreendida como as características que conferem a confiabilidade do documento, tais como assinaturas, logomarcas, carimbos, marcas d'água, enfim... Sinais de validação que são alvos constantes de falsificação. Além disso, não se pode esquecer que a autenticidade está associada com o trâmite do documento, ou seja, para um documento ser autêntico, necessita ter passado por todo processo de tramitação referente a ele.
 
Seguindo, temos o conceito de veracidade. Enquanto a autenticidade diz respeito ao processo de criação do documento,  a veracidade se refere à qualidade da informação que compõe o documento.
Dizer que um documento é verídico, significa dizer que as informações contidas nele são reais.

Bom... Explicados, os conceitos, vamos ao que interessa: quais documentos do filme escolhemos?

  • Cartão de acesso da empresa Burkett Randle utilizado pela funcionária (Bárbara Bofferd) para acesso ao local físico:
  1. Contexto inserido: O personagem Ray Koval precisa entrar na empresa Burkett Randle para pegar um documento. Ele tem um plano: armar um encontro ao acaso com a funcionária da empresa, fingir ser outra pessoa, seduzir a personagem e persuadi-la a levá-lo para a empresa. Neste contexto, a mulher mostra sua credencial para Ray, a qual dá acesso ao local em que ele pretendia entrar.
  2. Sinais de validação: Logomarca e nome da empresa, assinatura de Bárbara, chip que garante o acesso da funcionária à empresa, formato da credencial.
  3. Autenticidade: O documento é autêntico, pois foi expedido pela empresa, dentro dos moldes estipulados e apresenta todas as características necessárias para conferir confiabilidade ao acesso da funcionária à empresa.
  4. Veracidade: A credencial é verídica. A personagem, no contexto do filme, é uma funcionária real da empresa, à medida que sofre consequências decorrentes do sumiço do documento. Logo, as informações contidas no documento de acesso são reais e verídicas.
  • Foto retirada das imagens da câmera de segurança da empresa (nome):
  1. Contexto inserido: As fotos são imagens retiradas do sistema de segurança da empresa Burkett Randle. O sistema foi acessado pelo fato de um documento importante ter sumido e começarem a investigar quem foi o culpado. A foto tem valor comprobatório de que a funcionária permitiu o acesso de Ray na empresa.
  2. Sinais de validação: Não possui.
  3. Autenticidade: o documento é autêntico, pois foi retirado do sistema de segurança inserido no âmbito da empresa. 
  4. Veracidade: a foto é verídica, pois Ray Koval e Bárbara Bufferd estiveram, de fato, presentes no local e na hora apresentados na filmagem. Logo, as informações apresentadas pelo documento de prova são reais.
  • Passaporte:
  1. Contexto inserido: o personagem de Clive Owen faz uso de um passaporte do Canadá para viajar pelo mundo. Estas viagens são feitas pelo motivo de seu plano em parceria com a personagem de Júlia Roberts de dar um golpe na empresa e roubarem a fórmula de um produto que prometeria acabar com a calvice.
  2. Sinais de validação: Brasão, símbolo do país (Canadá), a cor do passaporte condizente com o país, carimbos, assinaturas, foto.
  3. Autenticidade: inferimos que o passaporte é autêntico, à medida que as autoridades competentes aceitam como documento válido para realizar as viagens. Entretanto, constatamos que se o passaporte não foi emitido por órgão competente, ele não pode ser considerado autêntico mesmo se for aceito pelas autoridades. Segundo o conceito retirado do site da UFRGS, um documento é considerado autêntico quando ele transmite a informação correspondente àquela que contém a proposta inicial do respectivo tipo documental que é livre de adulterações ou qualquer outro tipo de corrupção.
  4. Veracidade: o passaporte não é verídico, pois o personagem Ray se passa por outra pessoa para realizar as viagens, logo, as informações contidas em seu passaporte são falsas.