sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Na última Dança...

Imagem retirada da internet (link aqui)

Na última Dança... ops, na última aula de Diplomática do dia 21/08 ocorreu o seguinte:
Os grupos foram divididos em duas partes. Dentro da sala existia uma mesa em que estavam expostos objetos pessoais (documentos não convencionais) do professor André Porto, todos relacionados com escotismo. 

Já, na mesa que estava do lado de fora da sala de aula, existiam documentos convencionais. De cada mesa, precisaríamos escolher quatro documentos e analisá-los diplomática e tipologicamente.
 
Esta postagem será dividida em duas partes. Para ficar mais claro para vocês, vamos explicar primeiramente como analisamos cada documento e depois vamos expor a análise feita pelo professor André.

  • Documentos não convencionais

Na mesa que continha os objetos pessoais do professor relacionados ao escotismo, escolhemos dentre eles os seguintes itens: garrafa, cartão de identificação, lenço marrom e flâmula.

A garrafa continha um adesivo de identificação relacionado ao grupo de escoteiros, julgamos que poderia ser tipologicamente analisada confirmando a participação do dono no grupo, porém isso não seria possível devido ao fato de que o adesivo e a garrafa são de origens diferentes. Ou seja, a garrafa não serve para a confirmação de participação em nenhum grupo, simplesmente confirma que o adesivo foi colado por vontade própria do dono para reutilizar a garrafa.

O cartão de identificação foi analisado pelo grupo como sendo um documento de identificação e participação do dono no movimento do escotismo, porém não pode ser analisado tipologicamente já que tem valor de coleção para o professor. 

O lenço marrom bordado pertencente ao grupo de escoteiros Moraes Antas 1º DF foi analisado por nós tipologicamente como sendo um meio de identificação do grupo no qual o escoteiro é participante, todavia, o lenço não faz parte do acervo documental e, assim com o cartão de identificação, tem valor de coleção. 

Por fim, a flâmula, bandeira em formato triangular e escritos em preto, tipologicamente analisada por nós como um meio de marcação territorial, serve apenas como parte de uma coleção com valor sentimental, ou seja, não há valor tipológico.

  • Documentos convencionais


Na mesa que continha documentos convencionais escolhemos: Ficha Individual de Adicional Noturno, Requisição de Cópias, Declaração de comprovação de prova e Trabalho de Pós-Graduação.

Ao julgarmos a Ficha Individual, documento em papel com informações a serem preenchidas, classificamos tipologicamente como um documento referente à controle de adicional noturno, porém, esta análise não pode ser aplicada a este documento devido ao fato do documento não estar preenchido, logo, não há valor tipológico.

O mesmo acontece com o Requerimento de Cópias. Tipologicamente, inferimos que o documento teria valor de controle de número de cópias referentes a um setor de trabalho da UnB, no entanto, não está preenchido com informações que atribuam organicidade ao documento, não contendo valor tipológico.

No caso da Declaração  de Comprovação de Prova, julgamos como um documento informal em papel, que contém informações sobre a realização de uma prova pelo aluno, tipologicamente classificado por nós como um comprovante, porém, segundo o professor, não há assinaturas e carimbos que comprovem sua autenticidade, logo, não podemos classificá-lo como um documento com valor probatório.

Por fim, escolhemos o trabalho de Pós-Graduação, apostila com dados do aluno, tipologicamente classificados por nós como uma atividade realizada pelo aluno ao longo do semestre. Nossa análise tipológica foi correta, mas faltou acrescentar que o documento faz parte do acervo do professor que ministra a matéria de pós-graduação (contexto no qual o trabalho se insere). O documento possui valor probatório, devido às informações que ele contém inseridas no contexto da Universidade, logo, possui organicidade e é um documento de arquivo.

Com a atividade proposta, percebe-se que o conhecimento do contexto em que o documento se insere e o conhecimento de sua função é de fundamental importância para a análise diplomática e tipológica. A interpretação incorreta de um documento pode acarretar em uma perda muito grande para determinada instituição arquivística no que concerne ao vínculo arquivístico.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Pois, afinal, a vida é uma Dança

Vamos dançar um forró hoje?? Depois da aula de Arquivo Permanente 1, é claro! 

Todo dia é dia para dançar, mas as quintas-feiras são especiais... É dia daqueeeeele forrozim gostoso!
O Arena Futebol Clube é palco para o Arena do Forró que há alguns anos (desde 2004) traz bandas e trios do Brasil, sendo uma das mais consagradas casas de Forró Pé de Serra em Brasília. (Em breve vai ter um post explicando sobre os tipos de forrós existentes, não perca!)

Esse mês o Arena está comemorando seus 11 aninhos, o que quer dizer que as quintas de agosto estão recheadas de atrações especiais. Hoje é uma delas: Ó do Forró que possui um lugarzinho guardado nos nossos corações s2!

Ó do Forró é uma banda de São Paulo formada por Adan Oliveira, Alvaro Oliveira e Sivaldo Fernando que possui uma linguagem diferenciada e inovadora. Além de ter suas próprias composições (maravilhosas, por sinal), a banda conta com um repertório que vai desde o clássico ao contemporâneo, sendo influenciados por Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, além do Rock, MPB e da poesia (é claro).

Integrantes da banda Ó do Forró (disponível aqui)
Essa banda não vem para Brasília faz um boooom tempo, uns dois anos pelo menos, infelizmente. Então, o dia de hoje é imperdível!! Para quem conhece e, também, para quem não conhece é uma ótima oportunidade para se apaixonar um pouco a cada música.

Vamos, assim, dançar um xote beeeeem coladinho e chamegar muuuito!

Fica aqui para vocês uma das nossas músicas preferidas, só para vocês ficarem com um gostinho na boca!
Voz do Coração - Ó do Forró

P.S.1: O Arena abre as 21 horas, mas a atração principal só deve entrar meia noite.
P.S.2: O Arena não está nos pagando para fazer propaganda.
P.S.3: O título desse post é uma frase da música "A vida é uma Dança" do Ó do Forró, ouçam!!
A Vida é uma Dança

Seguindo o conselho do professor André, vamos citar documentos que foram produzidos durante a apresentação do espetáculo acima. Um exemplo de documento é o ingresso do show que, no caso, não poderia ter sido guardado no acervo das Arqlindas, pois foi entregue na entrada do espetáculo. Já um documento que faz parte de nosso acervo é o Panfleto de Publicidade do evento, que foi produzido antes do show acontecer, obviamente.

O panfleto é um documento que pode fazer parte tanto do acervo da banda que se apresentou (Ó do Forró), como do acervo do estabelecimento produtor do evento (Arena), de quem participou do show como espectador, ou até de quem não esteve presente neste espetáculo, mas, por algum motivo, se propôs a guardar o documento. 

Panfleto de Publicidade que integra o acervo das ArqLindas
Os documentos que foram produzidos durante o espetáculo e guardados em nossos acervos pessoais foram as fotos que tiramos e que foram tiradas durante o show, que provam que estivemos presentes no evento, constituindo parte da nossa memória, já que possuem valor sentimental e são frutos de uma atividade realizada por nós. 


Algumas das fotos que foram tiradas no dia do show
Outras possibilidades de arquivamento dessas fotos: as fotos produzidas durante o evento podem fazer parte de vários acervos, assim como o panfleto publicitário. Com a facilidade que a tecnologia de fotografias digitais nos proporciona, podemos concluir que as fotos tiradas no show podem fazer parte do acervo de qualquer pessoa que tenha acesso à pagina do estabelecimento Arena, à pagina da internet da banda, ou de qualquer pessoa que publique alguma imagem produzida no evento.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Entendendo sobre DIPLOMÁTICA

Boa tarde, pessoal!

Hoje vamos entender um pouco mais sobre o conceito de Diplomática. Segundo o dicionário brasileiro de Terminologia Arquivística, publicado em 2005 pelo Arquivo Nacional, este conceito se dá por: “Disciplina que tem como objetivo o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos”.

Quando falamos em diplomática estamos nos referindo à analise das características extrínsecas do documento, como formato, espécie documental, suporte, etc.

O dever da diplomática é analisar os aspectos formais do documento, que possam ser verificados de forma individualizada em relação à sua origem. Cabe também, a esta área, estudar a autenticidade e integridade dos documentos formais.

Um documento que pode ser considerado no âmbito da diplomática, e essencial no meio da dança, é o Decreto-Lei nº 3.551 de 2000 , que versa sobre o registro de bens Culturais de natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, logo, este é um documento importante para a avaliação de uma manifestação cultural imaterial, no caso, a dança.


O decreto pode ser encontrado no link a seguir:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3551.htm

A seguir, faremos uma Análise Diplomática mínima do documento, para exemplificar a temática proposta:

Suporte: Documento textual Digital
Formato: Site
Forma: Original Múltiplo
Espécie: Decreto
Gênero: Textual
Validações: página da internet do planalto; símbolo da Presidência da República

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Apresentação no Palco da Diplomática

Imagem retirada da internet (Link aqui)

A dança é uma forma de expressão do corpo, da alma e das emoções em movimentos ritmados. Desde sempre esteve presente na vida do homem, seja para a prática de rituais, seja para festejos. Essa pode ser vista como fonte de prazer, de lazer, de comunicação e um meio para alcançar o conhecimento e criatividade. Além disso, é uma importante via de socialização e disseminação da cultura. Por meio da dança, diferentes povos podem conhecer as muitas diversidades culturais existentes no mundo.

No mundo de hoje, com diferentes estilos e tipos, a dança está sendo disseminada em muitos lugares: nas escolas, no meio acadêmico (como cursos ou disciplinas), em academias e clubes voltados para a manutenção da saúde física e mental, em escolas e academias especializadas em danças, em eventos culturais, em competições, em práticas de lazer, entre outros.

Pensando em toda a diversidade cultural, diversidade de documentos produzidos a partir da multiplicidade da dança e no amor que temos por essa arte, nós, as ArqLindas, escolhemos esse tema para criar o Blog DançArq: Arquivologia e Dança, com a intenção de cumprir tarefas destinadas à matéria de Diplomática e Tipologia Documental, ministrada pelo professor André Porto Ancona Lopez da Universidade de Brasília - UnB.

Quais documentos estão envolvidos no tombamento da dança como patrimônio imaterial de um lugar? Ou patrimônio cultural? Como é o processo para criação de um evento que envolva a dança? Quais tipos documentais são utilizados nos cursos de dança? Qual é a frequência que a população brasileira dança? Os tutoriais de dança encontrados em formas de vídeos pela internet podem ser considerados documentos de arquivo? Essas e outras questões poderão ser respondidas aqui. Então, venham com a gente entrar nesse mundo mágico que a Dança e que a Arquivologia proporcionam! Aqui você também poderá encontrar curiosidades, histórias, dicas e muuuuito conhecimento!